CIS2014
Revista 177
Capa 177
Escrito por Manuel Roque   
15-Jan-2008
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A Gestão das Pessoas, a Responsabilidade Social e o Desenvolvimento Sustentável
Escrito por António Costa Tavares   
14-Set-2007

A sociedade portuguesa em particular e a internacional em geral vivem hoje uma rápida transformação do seu modelo de desenvolvimento económico que condiciona o desenvolvimento dos sistemas de produção internacional reflectindo essas respostas no comportamento das multinacionais cujas implicações são por vezes dramáticas no que concerne à gestão do ambiente, da segurança no trabalho e da qualidade dos processos internos.

Actualizado em ( 15-Jan-2008 )
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Avaliação da exposição ao frio nos sectores do comércio e indústria de carne
Escrito por Divo Alegria Quintela1, A. Virgílio Monteiro de Oliveira2, Adélio Rodrigues Gaspar1   
14-Set-2007
(continuação do n.º 176)

4. RESULTADOS
4.1. Ambiente Térmico dos Locais de Trabalho

Para permitir uma sistematização na apresentação dos resultados cada empresa e local de trabalho é aqui identificado por um código de dois dígitos, numa numeração sequencial, em que o primeiro corresponde à empresa avaliada e o segundo ao posto de trabalho.
Actualizado em ( 15-Jan-2008 )
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Estudo das Alterações Electrocardiográficas em rabalhadores Expostos a Baixas Temperaturas
Escrito por Isidoro, Andreia*; Silva, Ana*; Fonseca, Virgínia**; Silva, Carina**;Lobato, João***   
14-Set-2007
Resumo
Em ambientes laborais de baixa temperatura, ocorrem reacções fisiológicas destinadas a ajustar o equilíbrio térmico (vasoconstrição periférica, aumento da frequência cardíaca e pressão arterial) que podem conduzir a sobrecarga cardiovascular.
Actualizado em ( 15-Jan-2008 )
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Determinantes Individuais na Motivação para a Segurança e Saúde no Trabalho
Escrito por Maria Alda Ferreira Alves   
14-Set-2007

Determinantes Individuais na Motivação para a Segurança e Saúde no Trabalho

Maria Alda Ferreira Alves*


Segundo dados da OIT, referidos a 2001, cerca de
2,2 milhões de pessoas morrem por ano, em todo o mundo, devido a acidentes de trabalho ou a doenças relacionadas com a actividade profissional e mais de 8 pessoas por segundo são  vítimas de acidentes laborais causadores de três ou mais dias de absentismo (Takala, 2005).
Portugal, com números de sinistralidade francamente elevados, na ordem dos 300 mil acidentes de trabalho por ano e cerca de 400 mortes em acidentes fatais (Takala, 2005), assiste a uma espécie de guerra invisível, metódica e persistente, que continuadamente avança dizimando pessoas e recursos.
Nestas circunstâncias o ideal seria uma reflexão colectiva que pudesse rapidamente contagiar as consciências com a Cultura da Prevenção de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). Só que as consciências não se contaminam como as infecções, as consciências são formadas por um processo lento e insidioso que é a educação. Todavia, no momento actual, a educação para a Prevenção de SST é uma verdadeira emergência. Como se refere no relatório de Edgar Faure (1972) ?Aprender a ser?, ?(...) O conceito de ensino geral deve alargar-se de maneira a englobar efectivamente o domínio dos conhecimentos socioeconómicos, técnicos e práticos de ordem geral (...) No que diz respeito à preparação para o trabalho e para a vida activa, a educação deve ter por fim não só formar jovens para exercer um ofício determinado mas acima de tudo prepará-los para se adaptarem a trabalhos diferentes e se aperfeiçoarem sem cessar, à medida que evoluem as formas de produção e as condições de trabalho; (a educação) deve tender, assim, a melhorar a mobilidade
e a facilitar as reconversões profissionais (...)? (p. 289-292). Trata-se de um paradigma novo em que se realçam a inovação, as mudanças organizacionais e a informação. As situações laborais deixaram de ser estáticas e imutáveis, vividas ao ritmo da tradição, para serem mutáveis, flexíveis, inovadoras. Nesse sentido, os conceitos básicos de prevenção de Segurança e Saúde no Trabalho (SST) precisam de estar fundidos à praxis de cada cidadão pelo que, como qualquer outro conhecimento de importância vital, tem de ser disseminado a partir dos bancos escolares e cultivado e desenvolvido nos cursos Técnicos e Universitários.
A Educação é o método fundamental do progresso e  da acção social e o professor, ao ensinar, não só educa indivíduos como contribui para formar a vida social. São dois os aspectos fundamentais do processo educativo: preparar o indivíduo para a execução das tarefas que desempenhará na sociedade e habilitá-lo com o saber que lhe permitirá a tomada de decisões. Nesta dinâmica, e profundamente entrelaçada com o ensinar saber fazer, o processo educativo tem de ser conduzido de forma a que cada pessoa fique apetrechada com as noções fundamentais que lhe permitam, em todo e qualquer momento, avaliar as condições em que deve trabalhar e as forças que deve colocar em movimento para actuar de forma responsável e sempre numa perspectiva prevencionista.

Um dos locais privilegiados para a formação em SST são as Escolas do Ensino Superior. Neste nível de ensino os alunos atravessam um dos últimos patamares da sua formação profissional, desenhando-se progressivamente as áreas de trabalho em que irão investir os conhecimentos obtidos. Embora de forma muito elementar, podemos dividir os cursos superiores em Cursos Tecnológicos-Científicos (CTC) e Cursos de Educação (CE). Nos primeiros (CTC), os futuros profissionais irão ser sobretudo executantes e só através dos seus exemplos é que irão influenciar/modelar comportamentos naqueles que os rodeiam. Como executantes irão manipular substâncias perigosas (produtos químicos, biológicos, radioactivos), irão aproximar-se de locais instáveis (por exemplo, andaimes, obras em construção) ou  permanecer durante longos períodos em condições eventualmente desconfortáveis (por exemplo, trabalhar numa  secretária ou diante de um computador), pelo que a prevenção dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais tem implicações directas nas suas condições de profissionais.

Quanto aos segundos (CE), a sua acção irá incidir fundamentalmente na transmissão de informações e na formação de comportamentos. Ainda que situações de risco estejam presentes em todos os locais, incluindo o espaço de uma sala de aulas, será sobretudo pela dinâmica e pelo empenho do professor neste tema que o assunto será vivenciado na aula e objecto de tratamento pedagógico.

Em ambos os cursos superiores é importante o tratamento da Prevenção de SST, como forma de ajudar a estruturar comportamentos futuros. Contudo, importa destacar o carácter singular dos Cursos de Educação (designadamente das Escolas Superiores de Educação) que, ao formarem os docentes das escolas do Ensino Básico (ensino universal e obrigatório) têm a possibilidade de exercer um significativo efeito multiplicador na transmissão da informação e na formação dos indivíduos.

Mas, qual será a motivação dos estudantes do ensino superior para a abordagem curricular de conteúdos relacionados com SST? Como é que se auto-avaliam relativamente às suas próprias preocupações sobre estas questões?

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Actualizado em ( 15-Jan-2008 )
 
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