Orquestrando Saúde Ocupacional? |
![]() |
![]() |
![]() |
Escrito por Mónica Santos, Armando Almeida | |
18-Abr-2013 | |
Orquestrando Saúde Ocupacional?
por Mónica Santos*, Armando Almeida**
Palavras/Expressões-chave: Músicos, Orquestra, Saúde Ocupacional, Medicina do Trabalho.
Resumo A generalidade dos músicos está exposta a fatores de risco profissionais que, na maioria dos casos, são banalizados ou desvalorizados. (...) (...) Dado a música proporcionar muito prazer aos seus executantes, por vezes estes não valorizam as suas queixas, nem fazem uma associação de causa/efeito, podendo até considerar que tal é a consequência do seu maior empenho laboral. As principais agressões ocorrem aos níveis otorrinolaringológico, musculosquelético, dermatológico, oftalmológico, odontológico, cardiovascular e emocional. Devido aos riscos laborais existentes, a prevalência de doenças profissionais pode ser preocupante. Contudo, estes profissionais tradicionalmente não costumam usufruir dos serviços completos de uma Equipa de Saúde Ocupacional, apesar da legislação em vigor para qualquer atividade profissional remunerada. Ou seja, não efetuam consultas de admissão, periódicas ou ocasionais; não têm acesso aos exames auxiliares de diagnóstico adequados, nem têm a possibilidade de serem referenciados para outros elementos fora da equipa de Saúde Ocupacional típica. Em função da experiência clínica dos autores e da bibliografia consultada, poder-se-á supor que se as entidades empregadoras e os próprios músicos ficassem mais sensibilizados para estas questões, usufruiriam de mais saúde, produtividade e qualidade técnica, dadas as limitações impostas por algumas doenças profissionais. (?)
*Mónica Santos Licenciada em Medicina Especialista em Medicina Geral e Familiar Mestre em Ciências do Desporto Pós-graduada em Medicina do Trabalho **Armando Almeida Mestre em Enfermagem Assistente Convidado na Universidade Católica |
< Artigo anterior |
---|